domingo, 31 de agosto de 2014

segunda-feira, 1 de abril de 2013

5 horas!


Estudos recentes mostram que Recife é a terceira capital em que se mais gasta tempo no trânsito. Isso eu já sabia, já sentia na pele. A média é de 34,9 minutos para chegar ao destino.
Eu sou a pessoa que faz essa média subir. Pra caralho.
Quem manda eu ser pobre e morar longe? Isso acaba acarretando em, pelo menos, 7 ônibus diários e, no mínimo, 5 horas olhando pra janela pensando na vida (ou o que der pra ver da janela, já que meu ônibus nunca me deixa ir sentada). 5 horas cheirando suvaco alheio e ouvindo pirraia vender Mentos.
Eu fico pensando em como minha vida mudaria se eu tivesse todo esse tempo livre pra mim... e como esse tempo é suficiente pra fazer horrores de coisas:
- Tirar um cochilo master da tarde;
- Ver 2 filmes da trilogia O Senhor dos Anéis ou 3 filmes com durações normais;
- Malhar o suficiente pra virar Panicat;
- Assistir metade da temporada de um seriado;
- Estudar pro semestre inteiro (no meu caso);
- Ir pra um motel com o bofe + 1 hora de bônus, etc.

Pra tu ver como busão atrasa a vida.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Sonho de consumo

Queria ser atriz de Hollywood. Não pelo trabalho, nem pelo glamour. Mas pela facilidade que as pessoas têm de mudar o visual. E eu, geminiana que sou, tenho uma necessidade de mudar a aparência o tempo todo e enjoo do meu visual com a maior facilidade do mundo. E às vezes, de tanto cortar, chega uma hora em que me enjoo do curto e me vejo em um beco sem saída. Esperar crescer... Esperar? São meses me tremendo quando passo por frente de um salão, meses chorando em ver a demora diante do espelho.
Queria ser atriz de Hollywood cheia de papeis pra executar, com um hairstylist poderoso do meu lado.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

tá tudo massa!... wait, what?

É muito fácil aconselhar os outros a não criar expectativa na vida. Ou prometer a si mesmo que vai deixar de lado essa prática tão auto-depreciativa.
Eu vejo dois lados nessa atitude: o bom, é que sem esperar, o que vem é lucro, surpresa. Surpresa é ótimo, pra quem tem um coração bom. O ruim, é que... quem quer levar a vida sem esperar nada dela? Sem falar que o que vier talvez não seja recebido com tanto entusiasmo.

Mas vou considerar o lado bom de não se criar muita expectativa: dessa forma, você não se frustra. Às vezes você está quieto, no canto, sem muita coisa na cabeça. Até que aparece algo que pode melhorar as coisas. Você nem dá bola, necessariamente. Mas com a insistência, você começa a considerar e gostar da ideia. E criar expectativas. Até que você realiza que a coisa não vai pra frente, tudo ilusão. Uma semana atrás, você tava numa boa, uma semana depois, você tá na bad, na vibe da frustração, de que nem tudo funciona como você quer, um empurrão que te deixa lembrado que você não é essas coisas toda.

e pow!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O Big Brother começou e...

Boa noite!
Não é um post contra o Big Brother Brasil. Porque, por mais que não acrescente nada na vida, assisti quase todas as edições e eu não vou dar uma de hipócrita. A questão é que a galera que entra na casa  é sempre a mesma. E não estou me referindo às gostosonas e os capas de revista. Estou falando do papinho que todos eles têm quando entra ali: "vivo intensamente e tenho a personalidade forte!".

Tem coisa pior que alguém que se auto-intitula como uma pessoa de personalidade forte? Na maioria das vezes, é barraqueira e acaba misturando as bolas.
E o que tem de tão importante em ter uma personalidade forte? Ter uma cabeça dura? Não enxergar outros pontos de vista? Ser orgulhoso? Claro que determinação e opinião própria é algo de extremo valor, mas há uma linha tênue entre isso e a ignorância.

O que eu já achei, não acho mais. Gosto de mudar e quando algo não me agrada, não meço esforços para trocar e sentir melhor comigo mesma. Sou fujona de brigas, perdoo fácil e sempre tento entender o outro lado da história. Não passaria uma semana no BBB.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Fim de ano & Eu

Esse negócio de antecipar as compras de natal desde outubro me assusta! Porque todo o sentimento de fim de ano e suas consequências acabam vindo à tona desde então. 3 meses nessa vibe.
Pra mim, é um tormento: fim de ano é a época mais depressiva. Enquanto todos celebram a paz, a solidariedade e o amor, eu penso o que tenho feito da minha vida e pra onde eu estou caminhando. Como sou auto-crítica demais e meio pessimista, nunca dá muito certo.
Sem falar, claro, as mesmas músicas, as mesmas falsidades, o mesmo blablablá. 


Resultado: chocolate, mais pijamas e seriados.
Dá nem vontade de escrever mais. Tchau.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O inferno é aqui (só pode)

O verão nem chegou ainda (por pouco), mas o que mais se vê por aí são queixas contra o calor infernal dos últimos dias. Principalmente vindo de mim, que não paro de falar o quanto eu tô sofrendo com ele. Mas é compreensível: moro em Recife, Hellcife, a cidade mais perto do sol. Mesmo assim, o sol ainda nem é o pior problema, já que essa umidade só faz deixar a situação mais alarmante e deixando a sensação térmica insuportável.
Segundo a Superinteressante:
"Quando 30ºC parecem transportar você para um forno, a vilã é a umidade. Nos dias mais úmidos, a sensação de calor aumenta. Isso acontece porque a evaporação do suor, que esfria o corpo, diminui. Com esse mecanismo de regulação térmica natural em baixa, sentimos que, além de quente, o dia está abafado." 
A minha sensação térmica é ainda mais drástica, já que sou absurdamente calorenta. E choro ao ver algumas pessoas que insistem em usar meia-calças, bota e echarpe por aqui. O mais triste é quando tem que usar muita roupa para trabalhar. Terno em Recife??? Pra quê tanta seriedade, porém com sofrimento reprimido?

O que eu proponho:
Campanha a favor de roupas para trabalhar que condizem à temperatura infertropical de Recife!

Espalhem essa ideia! ;)