sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Fim de ano & Eu

Esse negócio de antecipar as compras de natal desde outubro me assusta! Porque todo o sentimento de fim de ano e suas consequências acabam vindo à tona desde então. 3 meses nessa vibe.
Pra mim, é um tormento: fim de ano é a época mais depressiva. Enquanto todos celebram a paz, a solidariedade e o amor, eu penso o que tenho feito da minha vida e pra onde eu estou caminhando. Como sou auto-crítica demais e meio pessimista, nunca dá muito certo.
Sem falar, claro, as mesmas músicas, as mesmas falsidades, o mesmo blablablá. 


Resultado: chocolate, mais pijamas e seriados.
Dá nem vontade de escrever mais. Tchau.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O inferno é aqui (só pode)

O verão nem chegou ainda (por pouco), mas o que mais se vê por aí são queixas contra o calor infernal dos últimos dias. Principalmente vindo de mim, que não paro de falar o quanto eu tô sofrendo com ele. Mas é compreensível: moro em Recife, Hellcife, a cidade mais perto do sol. Mesmo assim, o sol ainda nem é o pior problema, já que essa umidade só faz deixar a situação mais alarmante e deixando a sensação térmica insuportável.
Segundo a Superinteressante:
"Quando 30ºC parecem transportar você para um forno, a vilã é a umidade. Nos dias mais úmidos, a sensação de calor aumenta. Isso acontece porque a evaporação do suor, que esfria o corpo, diminui. Com esse mecanismo de regulação térmica natural em baixa, sentimos que, além de quente, o dia está abafado." 
A minha sensação térmica é ainda mais drástica, já que sou absurdamente calorenta. E choro ao ver algumas pessoas que insistem em usar meia-calças, bota e echarpe por aqui. O mais triste é quando tem que usar muita roupa para trabalhar. Terno em Recife??? Pra quê tanta seriedade, porém com sofrimento reprimido?

O que eu proponho:
Campanha a favor de roupas para trabalhar que condizem à temperatura infertropical de Recife!

Espalhem essa ideia! ;)


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O tal do Murphy é foda

Não esse!
Quando um evento ruim acontece, ele nunca vem sozinho (pelo menos não comigo). A lei de Murphy me persegue. Hoje eu tive um dia desses.
Para começar, é segunda-feira. O dia que eu mais tenho sono e menos paciência (eu e o mundo). Que eu tenho a pior aula da semana. E que eu estou mais atolada de jobs. Mas isso não me atinge tanto, por ser tão cotidiano...
Até que tive que fazer uma hora extra no trabalho, os prazos estavam em cima. O estresse foi grande,
mas nada como uma pressãozinha para impulsionar as coisas. Larguei na pressa, querendo voltar logo pra casa. A catraca pra sair da faculdade estava congestionada e o ônibus na parada já saindo. Corri, empurrei quem estava na frente e o peguei.
Fui pegar o passe, até que... senti a falta da minha carteira. Já estava do outro lado do campus, desci e saí correndo, com poucas esperanças (até porque tenho uma facilidade danada de perder minhas coisas para sempre). Chorei e pisei num cocô. Passei em todos os cantos possíveis que tinha passado durante o dia... Carteira sumida é tão fácil de se achar novamente mesmo!
Passei numa barraquinha, na secretaria, na agência...

Mas o post não vai ser de todo uma maré de azar.
O moço da barraca, muito simpático, ficou com pena de mim e me deu 5 reais para poder voltar para casa. E disse que ia rezar por mim para que tudo desse certo. No fim, achei a carteira no último lugar que procurei, mas estava lá, caidinha no chão!
Voltei para a barraquinha, agradeci o moço e devolvi o dinheiro. E minha esperança da humanidade foi restaurada!

P.S.: O moço simpático se encontra na barraquinha bem em frente do CAC - UFPE.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A Terra Média é mais próxima do que imaginamos


O Senhor dos Anéis é um dos livros mais detalhados que eu já li na minha vida. Chega tem hora que cansava com tantas minúcias que J.R.R. Tolkien nos traz. Sei tudo o que os personagens andou fazendo, a paisagem pela qual passaram, o que comeram, o que pensaram, quando respiraram etc. Mas teve uma coisa que me chamou a atenção: desde que a comitiva deixou Valfenda, não vi um episódio em que eles... tomaram banho. Sério, se o autor narra todas as passagens possíveis , como pôde passar por cima disso?
Ou seja, é bem provável que eles permaneceram meses e meses com catinga no suvaco.

MAS ONDE EU QUERO CHEGAR COM ISSO?
Apesar de ser uma prática extremamente nojenta, nesse caso ainda é justificável! Sério, por eles estarem numa missão em que a vida e a felicidade geral do mundo estavam em suas mãos, sem mencionar o frio, né...

O que não justifica é uma galera muito ozzy que, infelizmente, tenho que passar um tempo junto no ônibus. Junto mesmo, né, porque o que eu pego não é fácil não. Sempre todo mundo coladinho. Galera que já chega de manhã, indo pro trabalho, fedendo. Imagina depois?
Tomar um banho por dia, pelo menos, não gasta muita água na conta não. Sem falar que tem gente ali que não fede só às vezes, é o ano todo! NÃO TEM DESCULPA! Eu não mereço isso não, minha gente. Saio de casa sempre cheirosinha e linda pra ir pra faculdade... Não tem como permanecer nesse estado ao descer, depois de todo o vulco-vulco diário. Mas é a vida, né.
Enquanto 1)eu não tirar a carteira 2)mainha não disponibilizar o carro 3)eu não tiver dinheiro pra gasolina, essa será minha realidade.